A amamentação prolongada é uma das questões que surge a qualquer mamã e papá. E de uma forma muito simples a resposta é SIM. A OMS recomenda mesmo que devemos amamentar durante dois anos ou até mais.
- Porquê?
- O leite materno fornece uma elevada quantidade de nutrientes para o bebé
- Fortalece o sistema imunitário do bebé
- A amamentação também traz benefícios para a mamã
- Impulsiona o desenvolvimento do cérebro
- É calmante para o bebé e para a mãe
- Diminui o risco de obesidade numa fase posterior da vida do bebé
- Mas quando devemos parar a amamentação?
Porquê?
O leite materno fornece uma elevada quantidade de nutrientes para o bebé
É comum as mamãs e os papás acharem que, quando começam a incorporar outras formas de alimentação na dieta do bebé, o leite materno deixa de ter uma importância tão relevante. Mas o leite materno continua a fornecer proteína, cálcio, gordura e vitaminas, como a vitamina A, que continuam a ser benéficos para o bebé.
Fortalece o sistema imunitário do bebé
O leite materno é concebido especialmente para fortalecer o bebé e o seu sistema imunitário o melhor possível – é um superalimento. Para além disso, estudos verificaram que um maior período de amamentação reduz o risco de o bebé desenvolver alergias ou outro tipo de intolerância, bem como problemas de pele como eczema.
A amamentação também traz benefícios para a mamã
Em vários estudos comparativos, comprovou-se que a amamentação, independentemente de ser prolongada ou não, reduz o risco de doenças para as mamãs como cancro da mama e cancro nos ovários. Isso deve-se ao facto que durante o período de amamentação, a mamã produz uma série de hormonas em determinadas quantidades que regulam o funcionamento do seu corpo, mantendo-o saudável e fortalecido.
Impulsiona o desenvolvimento do cérebro
Uma vez que o leite materno ajuda a fortalecer o sistema imunitário do bebé através da sua ampla quantidade e diversidade de nutrientes, é natural que o mesmo se aplique para o desenvolvimento do cérebro do bebé. Existem estudos que demonstraram que a amamentação estimula muito mais a capacidade de coordenação motora do que a utilização de um biberon. Se por vezes opta por usar um biberon, os médicos aconselham alternar de lado para atingir os mesmos estímulos da amamentação.
É calmante para o bebé e para a mãe
Uma vez que se trata de uma atividade em que a mamã e o seu bebé se conectam, estes momentos ficam gravados na memória de ambos.
Diminui o risco de obesidade numa fase posterior da vida do bebé
Foi estabelecida uma relação entre bebés que foram amamentados e bebés que foram alimentados através de biberon, que mostrou que no segundo caso há uma maior probabilidade de o bebé vir a sofrer de obesidade. A explicação encontrada para isto foi que as mamãs que amamentam aprendem a controlar melhor a quantidade de leite que os seus bebés bebem através dos comportamentos que o bebé vai apresentando durante a hora da amamentação. Trata-se de uma abordagem mais próxima das necessidades do organismo do bebé ao passo que a alimentação com biberon pode levar a mamã ou o papá a dar mais quantidade de leite ao bebé do que a necessária.
Não se esqueça de que, no final de contas, o que mais importa é que tanto a mamã como o bebé se sintam bem durante a amamentação e que este período dure o tempo necessário para o bem-estar de ambos.
Mas quando devemos parar a amamentação?
A amamentação prolongada poderá tornar-se apenas um problema quando o leite da mãe começa a não ser suficiente para o bebé, por isso apenas poderá ser visto como um suplemento. Nessa altura e com a devida calma deve-se começar a fazer o desmame. Mas normalmente as crianças sabem quando é o momento certo.